E depois, há os EUA.
Os americanos estão a armar os combatentes da liberdade líbios, (a maior parte dos quais são extremistas islâmicos) contra o regime (decididamente criminoso mas ateu e vagamente socialista) de Khadaffi.
O que é que pode correr mal desta vez?
quinta-feira, 31 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
A Liz e a Líbia
Uma das mulheres mais bonitas que já teve a caridade de visitar este planeta morreu. Numa notícia relacionada, a Europa/EUA/Nato iniciou mais uma guerra num país muçulmano, sem pensar muito nas consequências. O mundo está decididamente mais feio.
terça-feira, 15 de março de 2011
Perdido na tradução
Dois dias antes da manifestação de 11 de Março em prol da reforma e liberalização do regime saudita (que não se chegou a manifestar porque havia mais polícia do que manifestantes), o ministro dos negócios estrangeiros da Arábia Saudita, príncipe Saud Al Faisal, ameaçou, e passo a citar, “cortar os dedos dos forasteiros que interfiram com a segurança da arábia saudita”.
Tal como no Barém, Iémen e outros países da região, “forasteiros” é apenas uma palavra de código utilizada para pessoas, nascidas no país, com ideias sediciosas como liberdade, governo representativo e outros valores ocidentais. Curiosamente, são invariavelmente acusados de serem inspirados pelo Irão. E sim, "cortar" deve ser lido literalmente.
Mas não é sobre a canalha com tendências de talhante que governa a Arábia Saudita que eu quero falar: é sobre os nossos media. Por alguma razão, o pormenor “cortar os dedos” foi eliminado da tradução que apareceu nos meios de comunicação.
Porquê? Não querem que as pessoas percebam que os nossos aliados são piores do que os nossos inimigos?
Tal como no Barém, Iémen e outros países da região, “forasteiros” é apenas uma palavra de código utilizada para pessoas, nascidas no país, com ideias sediciosas como liberdade, governo representativo e outros valores ocidentais. Curiosamente, são invariavelmente acusados de serem inspirados pelo Irão. E sim, "cortar" deve ser lido literalmente.
Mas não é sobre a canalha com tendências de talhante que governa a Arábia Saudita que eu quero falar: é sobre os nossos media. Por alguma razão, o pormenor “cortar os dedos” foi eliminado da tradução que apareceu nos meios de comunicação.
Porquê? Não querem que as pessoas percebam que os nossos aliados são piores do que os nossos inimigos?
Subscrever:
Mensagens (Atom)