Nidal Malik Hasan nasceu nos Estados Unidos da América. Contra os desejos dos seus pais, alistou-se no exército americano porque desejava servir o seu país (e o serviço militar é a única forma de pagar uma educação superior para muitos americanos)
Formado em psiquiatria, o major Nidal Malik Hasan era, até ontem, responsável por fazer a avaliação psicológica de soldados traumatizados pelas guerras do Iraque e Afeganistão, em Fort Hood no Texas. Compreensivelmente, este conhecimento repetido dos horrores da guerra fez o major perder toda a vontade de servir o seu país, pelo menos nos acima mencionados cenários de guerra. O facto de os seus camaradas o terem começado a perseguir depois dos ataques do 11 de Setembro por ser muçulmano também não ajudou.
O major Hasan, segundo os primeiros relatos, foi informado que ia ser colocado brevemente no pior dos ultramares damericanos, o Afeganistão.
Como qualquer americano com acesso a armas e um problema que não quer enfrentar, passou-se e desatou aos tiros na base onde estava colocado.
13 mortos e 30 feridos depois, as pessoas começaram a falar da sua ascendência árabe, religião, etc.
Mas o facto de este tipo de actos ser comum na muito violenta sociedade americana demonstra que, apesar do que o seu nome possa dar a entender, este descendente de palestinianos nascido na Virgínia não é um terrorista. Tal como todos os outros imbecis que reencontram Deus e desatam aos tiros no local de trabalho ou na escola onde andam, ele é um americano de gema.
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