quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O ódio de estimação


Milhares de portugueses odeiam Luís Felipe Scolari, pelo menos, desde o Campeonato Europeu.

Não foram as insuficiências da selecção portuguesa, ou o talento da selecção alemã, que provocaram o regresso a casa antecipado da Selecção portuguesa: foi o anúncio da sua saída da selecção a meio da competição que perturbou a concentração do Cristiano Ronaldo e deu cabo das aspirações de 10 milhões de pessoas, fora emigrantes.

Para cúmulo, foi para o Chelsea, o clube que nenhum português gosta de ver ganhar desde que despediu o “nosso” Mourinho.

Com duas razões para torcer contra o sucesso do Felipão, milhares de portugueses prepararam-se para aplaudir o seu inevitável falhanço. 7 meses depois, falhou, foi despedido e o país celebrou. Incha porco, que não há Santa que te valha agora.

A alegria foi tanta que nem repararam que ele saiu com a reputação internacional mais ou menos intacta (o patrão russo é que é maluco) e com 8,5 milhões de euros a mais na conta.
É muito bem feito.

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