Obama decidiu, discretamente, deixar de insistir no congelamento de novas construções nos colonatos israelitas da Cisjordânia.
O ministro dos negócios estrangeiros israelita foi menos discreto, anunciando a reunião de Netanyahu em Nova Iorque com Obama e um muito desapontado Mahmoud Abbas como um grande triunfo diplomático (pelo simples facto de ter ocorrido), que veio demonstrar que Israel em geral, e este governo em particular, não cede a pressões externas nem para fazer o que devia.
O presidente da mudança já percebeu, como todos os presidentes desde Carter, que há uma coisa que nunca muda na política americana para o Médio Oriente: pode-se fazer tudo menos contrariar Israel.
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