Depois de 60 anos de fomes catastróficas por má gestão (uma prática também conhecida como colectivização forçada, ou comunismo), décadas de atraso em todos os parâmetros pelos quais se mede o progresso humano, milhares de purgas, milhões de reeducações (também conhecidas como campos de trabalhos forçados para intelectuais), uma revolução cultural que arrasou uma grande parte do legado de uma cultura milenar e, a completar o ramalhete, uma conversão apressada ao capitalismo mais selvagem, a China de Mao (e de outros torcionários) celebra hoje os seus 60 anos, com toda a pompa, excesso e precisão militar que só um estado totalitário pode proporcionar.
As celebrações podem fazer lembrar as cerimónias de abertura dos jogos olímpicos no ano passado. Mas enquanto as Olimpíadas de Pequim celebravam a nova abertura da China ao mundo, as comemorações de hoje relembram a verdadeira natureza do estado.
Com um bocado de sorte, a reforma chega aos 65.
Sem comentários:
Enviar um comentário