segunda-feira, 28 de julho de 2008

Apologia da censura II




Imagens de corpos nus recortadas, censuradas, atiradas para cima de uma mesa numa desordem aparente. Imagens censuradas que só chamam mais a atenção para o que fica escondido. Palavras que aparecem sobre as imagens, como um graffiti carnal. Um bailado de corpos sem rosto, de faces sem nome, que tanto forma corações como se deforma em contorções.

Uma reflexão sobre a nossa obsessão com a celebridade, o culto do corpo, o medo do outro, as relações sem compromissos, a incapacidade de amar. Ou apenas uma maneira económica de fazer um video que nos prende como poucos. P.J. Harvey no seu mais sublime.

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