segunda-feira, 29 de junho de 2009
Abaixo o presidente Zelaya, viva o general Vásquez
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Quem era este rapaz cheio de talento?
Logo agora?
Com 24 horas de rigorosos exclusivos e tributos emocionados para transmitir, coisas como a oposição iraniana aos resultados das eleições e a sua crescentemente eficaz repressão passaram de imediato para segundo plano, num fenómeno conhecido como o efeito O.J. Simpson.
Quando acordaram hoje de manhã e viram as notícias, os Guardiões da Revolução puderam ver na CNN como Alá é grande e está mesmo do seu lado.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
À espera da pancada
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Como é que ele se atreve?
Aulas práticas
O Irão está a dar uma valiosa lição de democracia a todas as teocracias/ditaduras do Médio Oriente (que é toda a gente da região menos Israel, que é uma teocracia/democracia; o Iraque, que ainda não é nada; o Egipto e a Síria, que são simplesmente ditaduras; e o Líbano que é uma confusão).
E a lição que os governos locais estão a aprender é que permitir a democracia, até numa forma limitada, é perigoso para a classe dominante. Mesmo quando os resultados são determinados antes das eleições.
Com o exemplo prático do Irão mesmo ao lado, não contemos que Arábia Saudita, Egipto e outros aliados do Ocidente caiam tão cedo na asneira de permitir que a sua população se faça ouvir.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Amadores: bastava 50% mais um
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Quanto é 31.69% de 37.03%?
sexta-feira, 5 de junho de 2009
E agora, fazer qualquer coisa
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Bada-bing
terça-feira, 2 de junho de 2009
O Obama já perdeu a graça
Da União Soviética à China comunista, da Alemanha Nazi à Itália fascista, da Espanha franquista ao Portugal salazarista, todas as ditaduras, das piores às menos más, recorreram e recorrem a esta prática para se livrarem de opositores políticos, etnias de segunda ou ideias de terceiros.
Prender alguém preventivamente é prender alguém que não fez nada a não ser pensar. Naturalmente, se ele tem pensamentos, o Estado pensa que ele vai fazer qualquer coisa, mais cedo ou mais tarde. Porque as ditaduras sabem muito bem que não prestam e, como só sabem governar pelo medo, vivem no terror do que os governados possam fazer.
Mas pensar só devia ser crime em regimes autoritários e literatura distópica (ok, não devia ser crime em lado nenhum).
Entra o homem da mudança, Barack Obama.
Segundo o seu plano de “detenção preventiva” (prisão é uma palavra demasiado forte?), se um agente da autoridade suspeitar que alguém pode vir a cometer um crime, um dia, essa pessoa pode ser submetida a uma detenção prolongada. Isto é, prisão preventiva por tempo indefinido, à revelia de tudo o que faz o sistema de justiça ocidental melhor que os sistemas de justiça dos outros.
Claro que a ressalva é que a lei só se aplica a terroristas islâmicos. Ah pronto, então está bem. Se um moço deixa crescer a barba e vai muito à mesquita, está mesmo a pedi-las.
Qual é o argumento por trás desta política? Como os suspeitos de terrorismo não podem ser julgados, os Estados Unidos vêem-se forçados a mantê-los presos indefinidamente. E porque é que os presos de Guantanamo e muitos outros locais (e os mais presos que hão-de vir com esta nova lei) não podem ser julgados? Porque não podem ser condenados. E não podem ser condenados porque não há quaisquer provas contra eles e teriam de ser libertados.
É mais uma coisa parecida com as ditaduras: Obama, como Bush antes dele, só que levar gente a tribunal quando sabe à partida que vai ter o veredicto que deseja.
Obama prometeu mudança? Sim, mas não prometeu que era para melhor.