Para quem julga que os monstros não existem

Em França, uma ogre matou 8 dos seus próprios filhos à nascença e escondeu os corpos no jardim e na garagem.
O marido diz que não deu por a mulher estar grávida. 8 vezes.
Parece que estes abortos nunca ouviram falar de planeamento familiar.

Mais coisas de que eu tinha saudades (mas os irlandeses não)

Em 1690, o rei Guilherme III (príncipe de Orange, de origem holandesa) derrotou o rei James II na batalha do Boyne, assegurando o domínio britânico e protestante sobre a Irlanda até aos anos 20 do século passado, e sobre o Ulster até aos dias de hoje.
Para comemorar a efeméride, a Ordem de Orange da maioria (45%) protestante insiste todos os anos em desfilar através de bairros da minoria (40%) católica. É mais ou menos como a Al Qaeda fazer uma parada comemorativa do ataque de 11 de Setembro na Broadway. Antigamente, chegavam a disparar contra os desfiles mas agora, a coroa britânica (tem mais graça em brasileiro) coloca algumas centenas de polícias no meio, na função do proverbial mexilhão. Resultado: 2 dias de motins e 82 polícias feridos. Todos os meses de julho é o mesmo, mas este ano a taça da estupidez sectária transbordou mais violentamente do que o costume.
Para quem aprecia coincidências, os distúrbios começaram pouco depois da derrota da Holanda (protestante e muito orange), no mundial, às mãos da selecção da muito católica Espanha.

As saudades que eu tinha disto

Os Estados Unidos e a antiga União Soviética procederam hoje à troca simultânea de um grupo de espiões e suspeitos de espionagem no aeroporto de Viena. Porquê Viena? Talvez porque, durante a Guerra Fria, era um país neutral na fronteira entre o Mundo Livre e o Bloco Comunista. E algo me diz que há muito general, de ambos os lados, que tem o cérebro congelado desde os anos 50.

O que eu gostei neste mundial

Ver pessoas crescidas a discutir se devemos dar mais importância às previsões de um polvo alemão ou de um periquito de Singapura.

A lutar por um mundo melhor

A exposição ao chumbo é nociva para o ambiente em geral e para a saúde do indivíduo em particular, especialmente quando é arremessado do cano de uma espingarda a cerca de 900 metros por segundo.

Todos os anos, só o exército americano espalha pelo meio ambiente cerca de 2000 toneladas de chumbo, entre tiros falhados e balas que encontraram a sua última morada. E este valor é apenas para as pequenas balas de 5,56 mm, disparadas de armas pessoais como a M-4, M-16 e M-249.

O soldado dos Estados Unidos é igual aos outros consumidores americanos: para obter o mesmo resultado, gasta muito mais do que a média europeia ou mundial. E tal como os donos de SUVs, que gastam 10 litros para ir à mercearia, o soldado americano está pouco disposto a sacrificar o seu estilo de vida.

Como não vale a pena tentar apelar às preocupações ambientais dos soldados, especialmente se implica disparar menos, o exército teve de criar uma solução ecológica que não comprometesse a capacidade de matar pessoas a uma distância útil de cerca de cerca de 400 metros. A resposta é a nova M855A1 EPR, que não contém qualquer chumbo na sua composição.

Para fazer o soldado sentir que está a fazer algo pelo meio ambiente enquanto elimina suspeitos de terrorismo, as novas balas distinguem-se pela sua ponta verde. O primeiro ecossistema a ser beneficiado pela nova consciência ambiental do governo americano é o Afeganistão.

O Saramago sabe uma coisa que nem o Papa sabe

Deus existe?

Está quase

Desde 2001, os Estados Unidos e seus aliados na Guerra ao Terror mataram ou capturaram o nº 3 da Al Qaeda 7 vezes.
A vitória sobre o sinistro substantivo está cada vez mais próxima.

Dúvida

Onde é que a Rússia comunista exilava os dissidentes siberianos?

O problema grego (enfim, um deles)

364 cidadãos atenienses admitiram ser proprietários de uma piscina nas suas declarações de impostos. Fotografias de satélite da cidade de Atenas revelaram a existência de 16974 piscinas na região.

Um código bestial

3500 anos atrás, os Hititas eram um dos mais poderosos impérios do médio oriente. O Código dos Nesilim, o nome que os Hititas davam a si mesmos, mostra como esta civilização era avançada para o seu tempo.
Os artigos abaixo são os 2 melhores exemplos do que pode acontecer quando um estado procura regular tudo, mas mesmo tudo, na vida dos seus cidadãos.

187. If a man have intercourse with a cow, it is a capital crime, he shall die. They shall lead him to the king's hall. But the king may kill him, the king may grant him his life. But he shall not approach the king.

199. If anyone have intercourse with a pig or a dog, he shall die. If a man have intercourse with a horse or a mule, there is no punishment. But he shall not approach the king, and shall not become a priest. If an ox spring upon a man for intercourse, the ox shall die but the man shall not die. One sheep shall be fetched as a substitute for the man, and they shall kill it. If a pig spring upon a man for intercourse, there is no punishment. If any man have intercourse with a foreign woman and pick up this one, now that one, there is no punishment.

A vingança dos elfos

O último desejo da economia islandesa antes de falecer foi que as suas cinzas fossem espalhadas pela europa. Piada islandesa.

Quando a "bolha" financeira estourou, os ingleses classificaram a pequena ilha como estado que apoia o terrorismo, para poderem congelar os bens dos bancos islandeses. Ser colocado na mesma lista que o Sudão não caiu muito bem junto da muito nórdica população local.

A recente erupção do Eyjafjallajokull está a ser vista pelos ilhéus como vingança poética, até porque o país mais afectado pela nuvem de cinzas é o Reino Unido. E depois, há a fonte de diversão inesgotável que é ver reportéres de todo o mundo a tentarem dizer Eyjafjallajokull.

Quanto aos britânicos, o que é que podem fazer? Colocar o vulcão na lista dos terroristas mais procurados?

Cada vez melhor

O nº2 do Vaticano (ou nº 3, se contarmos com a Santíssima Trindade) veio a público sugerir que a homossexualidade é que é a responsável pela pedofilia.

Há aqui um problema de lógica: se um pedófilo que abusa de um rapaz só o faz por causa de ser homossexual, então, um pedófilo que abusa de uma rapariga tem de ser um desses heterossexuais degenerados que andam por aí.

A resposta é mais simples: um pedófilo é um animal. O que, por estes dias, parece rimar sempre com cardeal.

Só para ter uma noção de escala

O desportista mais bem pago da Nova Zelândia é o caddy do Tiger Woods.

Medo

Uma empresa russa quer comercializar mini-reactores nucleares, semelhamtes aos que faziam andar os submarinos nucleares (como o Kursk) da União Soviética.
A ideia de ter pequenos reactores nucleares um pouco por todo o lado já não parece muito boa à partida: quando se cresceu a ver desenhos animados do Coiote e se descobre que o nome da companhia russa é Akme Engineering, o fim dos dias está próximo.

Más notícias para o Egipto

Ver abaixo.

Boas notícias para o Ocidente

Hosni Mubarak, o ditador egípio de 81 anos, está a recuperar bem de uma operação.

Tendo sucedido a Anwar Sadat em 1981, declarou de imediato o estado de emergência no Egipto, para ajudar o estado a ultrapassar o momento de crise.

28 anos depois, o estado de emergência continua em vigor, permitindo ao governo prender quem lhe apetece, sempre que lhe apetece e pelo tempo que achar necessário, sem julgamento.

Mas como a dita oposição é islâmica (logo, terroristas) Mubarak é considerado um aliado essencial do ocidente precisamente porque massacra (literalmente) toda a oposição. E porque ajuda Israel a manter a Faixa de Gaza controlada pelo Hamas (mais terroristass) na ordem.

Estamos todos de parabéns

Os talibãs comemoraram hoje 1002 soldados americanos morto em 9 anos de guerra. O número oficial de mortos americanos no Iraque nos últimos 7 anos é de 4378 mortos.

Numa notícia não relacionada, a média anual de mortos na estrada de 2000 a 2009 é de 1137 mortos, o que dá um total de 11,370 mortos (e é porque os que morrem nos hospitais não são contados).

É por estas e por outras que eu não tenho medo de terroristas, mas tenho terror de automobilistas.

Só para homens

Os saltos de esqui são o último reduto da virilidade nos desportos de Inverno.
Homens lançam-se rampa abaixo a mais de 95 km/h, chegando a voar quase 150 metros. Se querem desportos realmente radicais, os saltos de esqui metem o snowboard a um canto.

É de longe o mais perigoso dos desporto de inverno (tirando um atleta de biatlo bêbado) e, por isso mesmo, o único que não permite a participação de mulheres (o Combinado Nórdico também não, porque combina saltos com esqui de fundo).

É tão perigoso, na verdade que antes de qualquer participante se lançar pelas rampas de 90 ou 120 m abaixo, é enviado um especialista para testar a pista e condições do vento, e ver se tudo está bem para os rapazes.
Naturalmente, alguns destes especialistas são mulheres.

O que faz dos saltos de esqui, afinal, o último reduto da ironia nos desportos de Inverno.

Alberto João Jardim ameaça com a independência da Madeira para receber mais auxílio humanitário

A notícia que não se viu este fim de semana.

Saudades do escudo

Saudades do escudo?

A pergunta pode ser vista numa campanha dum supermercado qualquer (não me lembro de qual, sinal seguro de que o anúncio não presta). Por baixo está uma garrafa de azeite e um valor: €1,89. A ideia deve ser que os preços no superxpto são tão baixos como os de antigamente, uma ferramenta usada frequentemente por publicitários e que depende da falta de memória das pessoas e daquela noção meio confusa de que dantes é que era.

Mas eu lembro-me vagamente do antigamente, e de que cada euro são 20o escudos.

E, apesar de já não me recordar muito bem, tenho a certeza de que se visse uma garrafa de azeite a 380 escudos alguns anos atrás, ia achar que o preço era uma roubalheira e que as coisas já não eram mesmo como no tempo da outra senhora.

Tenho saudades do escudo porque parece que perdemos um pouco a noção do que um euro vale. Não há notas de 50 cêntimos, de 1 e de 2 euros, há moedas. E moedas são trocos.

Mas no tempo do escudo eram 100, 200 e 400 paus, eram notas e era muito papel para gastar numa garrafa de azeite.

Nunca digas "só por cima do meu cadáver"

Israel e o Centro Simon Wiesenthal, uma organização judaica de direitos humanos sedeada em Los Angeles, estão a construir um novo museu em Jerusalém. A sua missão: combater o anti-semitismo e o extremismo, lutar pela dignidade humana e promover a unidade e respeito mútuos entre judeus e pessoas de todas as religiões.

Parece tudo bem e louvável, mas nesta região do mundo há sempre um pormenor que dá a volta às melhores intenções: o museu, denominado Centro para a Dignidade Humana - Museu da Tolerância está a ser construído no local de um antigo cemitério árabe. Num acesso flagrante de anti-semitismo, os palestinianos, que não apreciam humor negro por razões pessoais, estão a tentar parar a construção.

Ler notícias do médio oriente é como ler Kafka: tem graça mas é um bocado deprimente.

708.2 mil milhões de dólares (ou 509,020,166,399 euros)

O maior orçamento militar da história dos Estados Unidos da América (logo, da história do mundo) acaba de ser submetido à aprovação do congresso pela administração Barack Obama.

A atribuição do prémio Nobel da Paz está rapidamente a passar do precoce para o obsceno.

Prioridades

Os voos de auxílio do Haiti para os EUA foram suspensos este fim de semana.

Aparentemente, havia um jogo muito importante de futebol americano (o Pro Bowl) e os hospitais do estado da Flórida tinham de se precaver contra um eventual influxo de gente bêbada.

Os nativos haitianos que precisavam de operações urgentes tiveram que esperar ou ser tratados em tendas de campanha sem condições. Mas eles não sofrem como nós, pois não?

Prevê-se nova interrupção para o próximo fim de semana, desta vez por causa do Super Bowl.

Dr. Jekill e Mr.Hyde

Nada revela melhor o carácter esquizofrénico do estado de Israel do que a rapidez e eficiência com que responderam à catástrofe haitiana. Um dos primeiros países a enviar médicos e pessoal de socorro para Port-au-Prince, Israel está a colocar a bom uso a sua vasta experiência em medicina traumática, e os elogios estão a chegar de todas as direcções.

Os israelitas têm saudades dos tempos em que toda a gente (no ocidente) gostava deles e eram sempre favoritos para ganhar o festival da Eurovisão. Com a cobertura mediática positiva os israelitas podem voltar a dizer "Vêm, não somos tão maus como vocês dizem" sem se engasgarem a meio da frase.

Mas também há quem pergunte, especialmente dentro de Israel, se todo este humanitarismo exemplar projectado a milhares de quilómetros de distância não seria melhor aplicado mesmo ali ao lado, numa catástrofe humanitária chamada Faixa de Gaza. E que os esforços israelitas para salvar vidas haitianas tornam mais difíceis de aceitar e justificar as suas acções em Gaza que, ao contrário do Haiti, é uma desgraça inteiramente criada por humanos (talvez não seja a melhor palavra).

O dr. Jekyll está no Haiti, a fazer aquilo que qualquer nação com consciência e meios devia estar a fazer agora. Infelizmente, o mr. Hyde continua na Palestina. E, tal como no livro, a tragédia de Israel é que o lado negro da sua personalidade é cada vez mais dominante.

Tudo explicado

Segundo o evangelista americano Pat Robertson, (que afirma que terramotos, furacões, tsunamis, um eventual cometa que atinja a terra e outros fenómenos naturais não passam de castigo divino para o sexo antes do casamento, homossexualidade e outros pecados) o Haiti foi atingido por um terramoto porque os escravos haitianos, antes de se revoltarem contra os seus mestres franceses em 1791, fizeram uma cerimónia vudu. Como o vudu é coisa do demo, isso condenou a nação caribenha a sofrer, para sempre, da ira divina.

Eles existem, eles andam aí e eles recebem tempo de antena.

Ricos e mal agradecidos

Nos Estados Unidos (claro), apareceram grupos de apoio para ajudar fãs do filme Avatar a ultrapassarem a tristeza e depressão que vem do conhecimento de que o mundo de Pandora não existe.

Se os mandassem a todos para o Haiti, para aprenderem como é realmente viver num mundo sem esperança, passava-lhes a depressão num instante.

Deus insiste

Em 2008, a nação mais pobre do hemisfério ocidental foi atingida por nada menos que 4 furacões, provocando uma tamanha devastação na frágil infra-estrutura local que, dois anos depois, a economia do Haiti ainda não recuperou para o nível de subdesenvolvimento extremo de 2007.

Em 2010, o país mais devastado por catástrofes naturais das Caraíbas foi arrasado pelo pior terramoto desde 1751. Para as nações mais ricas do mundo, esta acumular de desgraças testaria até ao limite as capacidades de resposta do estado. Para o extremamente pobre, mal governado e sempre a um passo da insurreição armada Haiti, mais esta catástrofe é praticamente uma ameaça existencial. O Haiti é o único país do mundo onde ser zombie pode parecer uma melhoria no estilo de vida.

Mas há sempre esperança.
Daqui a um dia ou dois, talvez encontrem uma criancinha ainda viva debaixo de um monte de escombros, quando já não havia mais esperança de encontrar sobreviventes. As pessoas vão dizer que foi um milagre, que Deus fez descer o Espírito Santo sobre uma nação martirizada para lhe devolver um pouco de esperança, etc.

Pessoalmente, acho que teria sido melhor que Deus não lhes tivesse enviado mais uma das suas demonstrações de omnipotência. Em momentos como este imagino Nosso Senhor como um Papa Doc celestial, entretido a espetar alfinetes numa boneca vudu do planeta terra, com Cristo (chamemos-lhe Baby Doc) sentado à Sua direita a aprender como se inspira temor.

Se Deus insiste, para que é que existe? Se calhar é só o movimento das placas tectónicas: ao menos assim há uma razão para as coisas acontecerem.

ps: por falar em intervenções divinas, o presidente Obama já prometeu ajuda, mas o Haiti é um problema muito maior do que Nova Orleães, e todos sabemos como as coisas correram depois do Katrina na nação mais rica do mundo.

O progresso é uma coisa relativa

Os Taliban mataram mais soldados da Nato em 2009 do que em todo o período de 2001 a 2006.

Hoje foram mais 6.
6 jovens que nunca vão conhecer as alegrias do casamento homossexual ou celebrar o facto de os intérpretes modernos do calendário Maias estarem tão enganados como os arautos do apocalipse ao virar do milénio.

Progresso

O povo não vai poder escolher se o casamento homo deve ser legalizado ou não. O que quer dizer que os comentadores/políticos/peixeiras/padres e outros especialistas na santidade do matrimónio vão ter de arranjar outro assunto de que falar.

Progresso II

Não importa que a década só acabe a 31 de Dezembro de 2010. Para todos os efeitos práticos, parece que já chegámos aos Anos 10. O que quer dizer que passaram 10 anos desde que o mundo ia acabar e ainda cá estamos todos, pelo menos até ao próximo dia em que o mundo acaba, que é já em Dezembro de 2012.

E não haverá cura para a anormalidade?

O Uganda passou uma lei que condena os homossexuais à forca. Há países que não valem mesmo um cu.

Danos colaterais de um par de cuecas explosivo

Um nigeriano tentou fazer cair um avião no dia de Natal com um dispositivo exclusivo que levava nas cuecas. Correu mal (um wardrobe malfunction, como diria a Janet Jackson).

Dias depois, já noutro ano mas ainda nesta década de merda que nunca mais acaba, o governo liberal do prémio Nobel da paz anunciou que os 30 detidos iemenitas da prisão de Guantanamo (sim, continua aberta) afinal não vão ser libertados.

A razão porque iam ser libertados é que nunca fizeram mal a ninguém, apenas conheciam alguém que tinha um primo cujo cunhado disse que era da Al Qaeda numa festa do escritório para impressionar uma estagiária.

A razão porque já não vão ser libertados (depois de 9 anos de prisão sem culpa formada), é que eles são do Iémen, e o homem das cuecas avariadas terá recebido treino neste canto mais ou menos esquecido da península arábica.

E então? E então, se calhar quando eles voltarem para casa vão ser contactados por terroristas e, não tendo aprendido nada nos seus 9 anos de cativeiro, vão ser seduzidos com um timeshare no Palm Dubai e 72 virgens no além e tornar-se bombistas suicidas eles mesmo.
Para não falar no perigo dos terroristas passarem a conhecer os métodos de “interrogação” dos Estados Unidos em primeira mão, em vez de verem as recriações na CNN.

Moral da história: se foram parar a Guantanamo porque, em tempos, conheceram um terrorista (talvez), agora não podem sair porque podem conhecer um no futuro (quem sabe).
“Sim, a gente pode” tem um significado cada vez mais diferente do que tinha antes do candidato da mudança se ter tornado no continuador da matança.