terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O dia que não mudou o mundo



Antes dos ataques ao Taj e a outros locais de interesse turístico em Bombaim,  o subcontinente indiano assistiu a outro atentado, de grandes dimensões, a um hotel de luxo. A 20 de Setembro, o Hotel Marriott foi atacado por um camião bomba com o já habitual terrorista muçulmano ao volante.

A explosão foi ouvida a 15 km de distância e criou uma cratera em frente ao hotel com mais de 20 metros de diâmetro por 6 de profundidade, tendo a maior parte do hotel sido consumido pelas chamas. O atentado causou pelo menos 54 mortos e centenas de feridos, incluindo pessoas importantes como turistas estrangeiros. Como de costume, a maioria dos mortos e feridos era autóctone.

A diferença é que o Marriott fica em Islamabad que, como o nome indica, é a capital de um país muçulmano, o Paquistão. O que significa que os mortos, paquistaneses, eram tão muçulmanos como o imbecil que os matou ou as bestas que o enviaram. 

Depois dos ataques de Bombaim, políticos ocidentais afirmaram solidariamente: "somos todos indianos", recauchutando o "somos todos americanos" do pós 11 de Setembro. Naturalmente, não apareceu ninguém a dizer "somos todos paquistaneses" depois da devastação em Islamabad. 

Mas esquecem que os indianos não são todos hindus: vivem mais muçulmanos na Índia do que no Paquistão. E esquecem que os extremistas hindus matam tantos muçulmanos (e cristãos também, já que falamos nisso) como os extremistas muçulmanos matam hindus.

Só para lembrar quem as principais vítimas do terrorismo islâmico rezam viradas para Meca.

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