segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Missão comprida


Faltam poucas horas para os Estados Unidos da América elegerem o seu primeiro presidente negro, e começarem o longo e doloroso processo de perceber que ele não é o messias.

Ou para o resto do mundo, com um misto de superioridade e pânico, apontar a vitória de McCain como a prova final de que os americanos são o povo mais profundamente bronco da terra.

Espero que Barack Hussein Obama ganhe porque é melhor ter esperança e ficar desapontado do que não esperar nada e ficar agradavelmente surpreendido. E porque se McCain ganhar, vou ter de ir a Fátima rezar para que ele tenha muita saúde nos próximos 4 anos.

De uma forma ou de outra, até que enfim que estas eleições presidenciais chegaram ao fim. Pelo menos durante uns bons dois anos, não voltamos a ouvir falar do longo curso do processo democrático americano.

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