segunda-feira, 3 de novembro de 2008

E o candidato da Al Qaeda é?


Poucos dias antes das eleições americanas de 2004, apareceu um video de Osama Bin Laden no qual o terrorista mais procurado do mundo e homem mais odiado da América dava o seu apoio a John Kerry. O candidato democrata afirmou mais tarde que o patrocínio de Bin Laden tinha sido uma das principais causas da sua derrota eleitoral.

Com as eleições de 2008 à porta, ainda não houve um novo video de Bin Laden dirigido ao público americano, mas uma página web de apoio à Al Qaeda deixou claro que McCain é o candidato favorito.

O site sugeria mesmo um ataque terrorista pré-eleitoral, racionalizando que qualquer ataque seria mais benéfico para o candidato republicano do que para um candidato chamado Obama.

A razão para este apoio é simples: com McCain na presidência, é menos provável que as guerras no Afeganistão e Iraque acabem. Talvez ele até comece uma guerra nova. Para a Al Qaeda, um McCain pouco moderado e ainda menos ponderado, combinado com a fragilidade actual da economia americana, são uma combinação perfeita.

A candidatura de Barack Obama traz consigo a esperança de mudança, do fim da guerra e de dias melhores. E não há nada tão negativo para uma organização terrorista como o nascimento de esperança entre as suas fontes de recrutamento.

Como dizem os candidatos americanos no final dos tempos de antena:
Sou Osama Bin Laden e aprovo esta mensagem.

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