quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Os extremos tocam-se (sugestivamente)



Stefan Petzner, 27 anos, o sucessor do falecido Joerg Haider, 58 anos, como líder da Aliança para o Futuro da Áustria (BZOe), o partido nacionalista austríaco, confessou em público ser seu amante. A Áustria conservadora (e racista, xenófoba e homófoba, mas adiante) ficou chocada por descobrir que o Futuro da Áustria afinal é cor de rosa.

Há mais:

Pim Fortuyn, o ex-líder  de um partido anti-emigração (especialmente muçulmana) era um homossexual assumido, alegadamente assassinado por um activista dos direitos dos animais por causa dos seus insultos à cultura muçulmana.

Senadores e congressistas republicanos foram apanhados em práticas sexuais aberrantes aos olhos do Senhor. Seja em casas de banho públicas, com quem apareça, seja nos corredores do Capitólio, com os rapazes do serviço de pagens, os políticos apanhados são, invariavelmente, alguns dos homófobos mais entusiastas do partido republicano.

Há qualquer coisa na homofobia de extrema direita que atrai um homossexual ao ponto de querer fazer parte dela. É como um ateu querer ser padre, um rasta tornar-se skin ou um judeu virar nazi. 
Devem ser as botinhas de cabedal.

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